No ano de 2018, durante o período trabalhado, do início de abril a dezembro, diversos temas foram trabalhados a fim de conscientizar e engajar a sociedade na participação ativa do processo de descarte correto de resíduos e criar uma relação de proximidade entre o cidadão e o lixo.
Entre os principais temas, podemos destacar postagens e artigos que discutiram o Novo Código Florestal Brasileiro, o Marco Legal do Saneamento Básico, o Índice de Sustentabilidade de Limpeza Urbana (ISLU), a diferenciação entre aterros sanitários e lixões, o combate ao lixo plástico nos oceanos e meio ambiente, o prejuízo financeiro obtido ao não praticar a reciclagem, entre outros vários outros.
Nesse ano, também foi possível identificar o perfil de navegação do usuário do Movimento Lixo Cidadão – mulher (67% dos casos), entre 35 e 44 anos, em sua maioria, moradores de São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas e que costuma navegar na página da 12h às 20h, período de maior atividade da rede.
Números do Movimento Lixo Cidadão
Nesses nove meses de trabalho no MLC, foi possível também criar uma base sólida e avaliar o impacto das postagens sobre os usuários. Podemos afirmar que os números expressam um engajamento bem positivo. No Facebook, foram 187 publicações no período compreendido, sendo que 50 delas foram matérias compartilhadas de veículos da imprensa. Estas tiveram um alcance de 582.313 pessoas e um envolvimento de 76.521 usuários com as postagens. Por fim, as postagens atraíram 3.815 novas pessoas a visualizar a página. O Movimento Lixo Cidadão alcançou a marca de 1615 novas curtidas.
Já no Instagram, ferramenta que foi adotada no meio do trabalho, alcançou a marca de 6.000 seguidores, com 69 postagens feitas, entre elas vídeos e imagens. A média de curtidas foi de 126 por publicação.
Semanalmente, a cada quarta-feira, o blog do Movimento Lixo Cidadão publica um artigo que fomenta o debate de temas importantes no setor de resíduos sólidos. A ideia é viabilizar discussões aos leitores, de maneira fácil e simples de entender.
Entre os principais artigos do ano, vale destacar aqueles que tiveram grande repercussão entre os usuários e promoverem relevantes questões sobre os temas. Ainda dá tempo de ler! Clique nos links para acessar os textos.
- O que é subsídio cruzado e como ele afeta a sua cidade, que discutiu como a prática vinha sendo utilizada devido a até então revisão do Marco Legal do Saneamento.
- Saiba como o novo Código Florestal impacta diretamente a sua vida. Ao retirar a gestão de resíduos sólidos da categoria de utilidade pública, texto atual pode levar ao aumento de lixões no Brasil, fazendo o país ir na contramão mundial na garantia de uma legislação em prol do desenvolvimento sustentável.
- Canudos de plástico viram o vilão da temporada. O artigo trouxe à tona como o produto que tem a vida útil de consumo de não mais que cinco minutos, pode levar de 500 a mil anos para se decompor na natureza. Separamos ainda boas ideias de alternativas e substituição do canudinho.
- Brasil é o maior reciclador de alumínio do mundo. Levantamento recente mostrou que o país tem muito a caminhar em direção a uma realidade mais sustentável.
- Como a Política Nacional de Resíduos Sólidos influencia na sua vida? Lei assinada em 2010 ainda enfrenta obstáculos para ser cumprida em todo território nacional. O texto previa a erradicação dos lixões até 2014, no entanto, mais de 60% das prefeituras do Brasil não conseguiram cumprir a meta estabelecida.
- Redução, Reutilização e Reciclagem – Conheça a economia circular, o modelo econômico. O Movimento Lixo Cidadão entrevistou o Professor Aldo Ometto, Coordenador do Grupo de Pesquisa em Engenharia e Gestão do Ciclo de Vida e Líder do Convênio de Pioneer University em Economia Circular da USP com a Fundação Ellen McArthur, para explicar os benefícios da prática para sustentabilidade do meio ambiente.
- Você sabe a diferença entre APPs e APAs? O tema foi alvo de debate recentemente no STF por conta do Código Florestal. O artigo trouxe a definição dos conceitos e debateu como ele afeta a realidade brasileira.
- Conheça o estudo que avalia como as cidades cuidam de seu lixo. Idealizado pelo Selurb, o ISLU mede a aderência dos municípios brasileiros à Política Nacional de Resíduos Sólidos.
- Custo para remediar poluição gerada por lixões no Brasil supera os R$ 730 bilhões. Nos últimos 10 anos, o preço da destinação ilegal fica até 38 vezes mais cara que a ambientalmente correta.
- Conheça a taxa do lixo, prestigiada em diversos países. Texto do blog traz como o Brasil continua longe de eliminar os lixões e ter uma taxa de reciclagem alta, além de experiências mundiais as quais a taxa teve enorme sucesso.