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Divulgada versão completa do ISLU 2019

No fim do mês de setembro, o Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana – SELURB realizou no fim de setembro o lançamento oficial da edição 2019 do Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana – ISLU. O material traz em 120 páginas uma avaliação da gestão de resíduos sólidos em grande parte dos municípios brasileiros. O material foi elaborado em parceria com a PwC Brasil.

Neste ano, foram considerados 3.317 municípios, distribuídos por todos os estados e Distrito Federal. Assim como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, o ISLU varia entre 0 (zero – baixo desenvolvimento) e 1 (um – alto desenvolvimento) e analisa os dados oficiais mais recentes disponibilizados pelos próprios municípios no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Esta é a 4ª edição do estudo, que mostrou que 340 municípios ainda possuem desempenho muito baixo, 828 aparecem no nível considerado baixo, 1.692 já possuem nível médio no índice, 453 aparecem no nível alto e apenas 4 no nível muito alto.

A pesquisa também revela o abismo que existe entre os municípios que instituíram uma fonte de arrecadação específica para custear o serviço de limpeza urbana e os que até hoje ainda adiam a implementação dessa medida. O percentual da população atendida pelos serviços de limpeza urbana, por exemplo, engloba 84,2% da população nas cidades com fonte de custeio definida, enquanto é de 77,3% nas que não possuem. Quando o assunto é reciclagem, a diferença é ainda mais expressiva; enquanto 6,2% dos resíduos vão para reaproveitamento nas cidades com arrecadação, este número cai para apenas 2,3% nas demais. A principal diferença, porém, está na destinação, que é feita corretamente em quase 80% dos municípios com arrecadação e em apenas 35% dos que não possuem.