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Selurb e EY desenvolvem estudo sobre modelos de custeio

Em parceria com a EY, o Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana – SELURB desenvolveu um amplo estudo sobre os modelos de custeio dos serviços relacionados à gestão de resíduos sólidos em várias localidades do mundo. O estudo mapeou as soluções desenvolvidas em países nos cinco continentes e diferentes cidades do Brasil.

Segundo o estudo, instituição de um modelo de sustentabilidade econômica aos serviços relacionados à coleta e gestão de resíduos sólidos nas cidades representa uma ferramenta eficaz para mudança de comportamento das pessoas sobre a geração e tratamento adequado ao lixo. Entre os benefícios alcançados em boa parte desses lugares está a diminuição da quantidade de lixo produzida por habitante, o aumento da destinação adequada dos resíduos – com a redução e/ou eliminação de lixões – e o crescimento dos índices de reciclagem.

A pesquisa constatou que métodos de arrecadação específica, que cobram os serviços diretamente do cidadão, aplicando o conceito do poluidor-pagador, é uma prática comum em todo o mundo, sobretudo nos países mais desenvolvidos.

“É um levantamento que mostra como o custeio dos serviços de limpeza urbana vinculado ao orçamento geral dos municípios é uma forma obsoleta e ineficiente, além de alimentar desigualdades e fazer, muitas vezes, com que o mais pobre pague pelo mais rico”, explica o diretor de Sustentabilidade do Selurb, Carlos Rossin.

Foram mapeadas experiências nos EUA, Japão, China, Austrália, Taiwan, Nova Zelândia, Tailândia, Suécia, Espanha, Costa Rica, Peru e África do Sul. Nesses locais, a implementação de arrecadação específica não apenas possibilitou a receita necessária para a cobertura dos serviços, mas também serviu como instrumento de conscientização e educação da sociedade, tornando o munícipe um co-gestor quanto à necessidade de reduzir a geração e preservar os recursos naturais para as futuras gerações.

Clique aqui para consulta e download do estudo.