Sindicato atua em defesa do setor durante pandemia
Desde o início da pandemia de Covid-19 no Brasil, o Selurb intensificou a agenda de interlocução com o poder público para proteção dos profissionais do setor e para a garantia da manutenção dos serviços nas cidades brasileiras.
Ainda em março, época das primeiras medidas de isolamento social, a entidade solicitou ao Ministério da Saúde que os profissionais do setor que chegassem a unidades de atendimento em todo o país apresentando sintomas similares aos da COVID-19 fossem de imediato testados para a detecção da doença, tal qual ocorria com todos os agentes de saúde. Diante da omissão do ministério, o sindicato, assim como a ABLP e a Abetre, reforçaram ao Governo Federal o pedido, redirecionando o mesmo apelo a todos os governadores e secretarias estaduais de Saúde.
Segundo Márcio Matheus, presidente do Selurb, é essencial que as autoridades brasileiras dispensem ao setor a mesma atenção que ele está recebendo em outros países. Como exemplo, ele cita os EUA, onde a Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura do Departamento de Segurança Interna (DHS) reconheceu os trabalhadores de coleta de resíduos sólidos daquele país como parte da força de trabalho de infraestrutura crítica essencial da América durante a atual epidemia COVID-19
“É imprescindível que os serviços públicos, sobretudo os de saneamento básico, mantenham funcionamento eficaz neste período de quarentena da população. Buscamos prevenir que os cidadãos sejam prejudicados no fornecimento de serviços essenciais justamente no momento em que mais precisam deles, afirma Matheus.
O setor de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos engloba mais de 440 operadoras de serviços de varrição, coleta, transporte e disposição fina em todo País, com um contingente da ordem de 358.000 trabalhadores diretos.